As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são um tema de saúde pública muito importante, e entre elas, a sífilis e o HIV estão entre as mais preocupantes. Ambas podem ser silenciosas nos estágios iniciais, mas, se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo, podem causar complicações graves.
A boa notícia é que, com prevenção, informação e exames em dia, é possível evitar essas infecções e manter a saúde protegida. Vamos entender melhor cada uma delas?
O que é Sífilis?
A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum e pode se manifestar em diferentes estágios, com sintomas que variam de acordo com a fase da doença. Ela é transmitida principalmente pelo contato sexual desprotegido e, em alguns casos, pode ser passada da mãe para o bebê durante a gravidez.
Principais sintomas da sífilis
- Sífilis primária: Aparece uma ferida indolor (cancro duro) na região genital, boca ou ânus, que desaparece sozinha após algumas semanas.
- Sífilis secundária: Surgem manchas avermelhadas na pele, especialmente nas palmas das mãos e solas dos pés, além de febre, dor de cabeça e ínguas.
- Sífilis latente: Não apresenta sintomas, mas a infecção ainda está ativa no organismo.
- Sífilis terciária: Quando não tratada, pode afetar órgãos como o cérebro, coração e ossos, causando complicações graves.
Tratamento: A sífilis tem cura e é tratada com antibióticos (geralmente penicilina).
O que é o HIV?
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ataca o sistema imunológico, enfraquecendo as defesas do corpo e tornando-o mais vulnerável a infecções. Se não tratado, pode evoluir para a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que é a fase mais avançada da infecção.
O HIV é transmitido principalmente por meio de:
- Relações sexuais desprotegidas;
- Compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas;
- Transmissão de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Principais sintomas do HIV
Nos estágios iniciais, o HIV pode não apresentar sintomas ou causar sinais semelhantes a uma gripe, como:
- Febre persistente;
- Suor noturno;
- Cansaço excessivo;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Ínguas inchadas.
A infecção pelo HIV não tem cura, mas com o tratamento correto (Terapia Antirretroviral – TARV), é possível viver com qualidade e evitar complicações.
Como se prevenir das ISTs?
A prevenção é a melhor forma de evitar a sífilis, o HIV e outras ISTs. Algumas medidas essenciais incluem:
- Uso de preservativo em todas as relações sexuais (camisinha masculina ou feminina).
- Exames regulares, mesmo sem sintomas.
- Testagem do parceiro(a) antes de relações sem proteção.
- Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV, indicada para grupos de risco.
- Profilaxia Pós-Exposição (PEP) em caso de exposição ao HIV.
A importância dos exames
Muitas pessoas têm ISTs sem saber, pois algumas infecções podem ser assintomáticas. Por isso, fazer exames regularmente é fundamental para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz.
No Laboratório Pasteur, você pode realizar testes para ISTs de forma rápida, segura e confiável. Se cuide e mantenha sua saúde em dia!
A hipertensão arterial é uma das principais causas de doenças cardiovasculares no mundo, sendo responsável por um alto número de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). No entanto, novos estudos têm mostrado que outros fatores, além da pressão arterial elevada, podem aumentar o risco de complicações no coração e nos vasos sanguíneos.
Um desses fatores é a Lipoproteína(a), também chamada de Lp(a), um marcador genético que tem ganhado destaque como um importante indicativo de risco cardiovascular. Mas afinal, o que é a Lp(a) e por que ela merece atenção?
O que é a Lipoproteína(a)?
A Lipoproteína(a) – ou simplesmente Lp(a) – é uma partícula semelhante ao colesterol LDL (o chamado "colesterol ruim"). No entanto, a Lp(a) contém uma proteína adicional chamada apolipoproteína(a), que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
Ao contrário do colesterol LDL, que pode ser reduzido por mudanças na alimentação e uso de medicamentos como as estatinas, os níveis de Lp(a) são determinados geneticamente e não sofrem grandes alterações com a dieta ou o estilo de vida.
Quais são os valores normais da Lp(a)?
Os níveis de Lp(a) no sangue podem variar de pessoa para pessoa. No geral, considera-se:
Baixo risco: Abaixo de 30 mg/dL
Risco aumentado: Acima de 50 mg/dL
Alto risco cardiovascular: Acima de 100 mg/dL
Pessoas com níveis elevados de Lp(a) têm maior propensão ao acúmulo de placas de gordura nas artérias (aterosclerose), tromboses e inflamações nos vasos sanguíneos, o que pode levar a infartos e AVCs.
Quem deve medir a Lipoproteína(a)?
- A dosagem da Lp(a) não faz parte dos exames de rotina, mas algumas pessoas devem realizar o teste para avaliar o risco cardiovascular com mais precisão. Isso inclui:
- Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares precoces (casos de infarto ou AVC antes dos 55 anos em homens e 65 anos em mulheres);
- Pacientes com colesterol LDL alto sem causa aparente;
- Pessoas com histórico familiar de Lp(a) elevada;
- Pacientes com doença arterial coronariana precoce, mesmo sem outros fatores de risco.
Se você se encaixa em algum desses perfis, é importante conversar com um especialista em cardiologia e realizar o exame de Lp(a) para um acompanhamento mais detalhado da sua saúde cardiovascular.
O que fazer quando a Lp(a) está elevada?
Como a Lp(a) tem origem genética, não há um tratamento específico que a reduza de forma significativa. No entanto, algumas medidas podem ajudar a controlar o risco cardiovascular:
- Manter a pressão arterial sob controle;
- Reduzir outros fatores de risco, como colesterol alto e diabetes;
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Adotar uma alimentação saudável e equilibrada;
- Consultar um cardiologista para acompanhamento e possíveis tratamentos personalizados.
A hipertensão arterial e os níveis elevados de Lipoproteína(a), podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares silenciosas e perigosas. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais.
Se você tem histórico familiar de problemas cardíacos ou deseja uma avaliação mais detalhada da sua saúde cardiovascular, consulte um especialista e realize seus exames no Laboratório Pasteur.
Cuidar do coração é um compromisso com a vida!
O Papilomavírus Humano (HPV) é um dos vírus mais comuns transmitidos sexualmente e pode afetar tanto homens quanto mulheres. Ele se instala principalmente nas mucosas oral, genital e anal, sendo a principal via de transmissão o contato sexual, incluindo relações orais e genitais. Em alguns casos raros, o vírus pode ser transmitido durante o parto ou por meio de objetos contaminados.
HPV de Alto Risco e o Câncer
Embora a maioria das infecções por HPV resulte em lesões benignas, como verrugas genitais, algumas variantes do vírus apresentam maior potencial oncogênico. Essas variantes são conhecidas como HPV de alto risco e podem causar infecções persistentes associadas ao desenvolvimento de câncer.
Os subtipos 16 e 18 são os mais preocupantes, pois estão presentes em aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo do útero. Além disso, o HPV de alto risco também pode estar associado a outros tipos de câncer, como os de pênis, orofaringe e região anal.
Como detectar o HPV de Alto Risco?
A detecção do HPV de alto risco deve ser feita por meio de exames específicos. A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) recomenda que a pesquisa molecular do HPV seja realizada apenas em casos com alterações detectadas no exame de Papanicolau ou em outras situações clínicas específicas.
O exame HPV DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DE ALTO RISCO (HPV-AR) é uma das principais ferramentas laboratoriais para identificar a presença do vírus.
Características do exame:
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Metodologia: PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em Tempo Real
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Material coletado: Amostras de lesões suspeitas do colo do útero, secreção vaginal, vulva, região perineal, perianal, anal, pênis, bolsa escrotal e cavidade oral.
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Composição: Detecção de 14 genótipos de alto risco, incluindo 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68. O exame ainda realiza a genotipagem específica dos subtipos 16 e 18.
Prevenção: Como se proteger do HPV de Alto Risco?
A melhor forma de prevenção contra o HPV de alto risco é a vacinação. A vacina contra o HPV está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos e também para outros grupos específicos e também em clínicas privadas. Além disso, o uso de preservativos em todas as relações sexuais reduz significativamente o risco de transmissão do vírus.
A realização periódica do exame de Papanicolau para mulheres também é essencial para detectar precocemente alterações celulares que possam indicar a presença do HPV de alto risco e prevenir complicações mais graves.
O HPV de alto risco é uma infecção silenciosa que pode levar a complicações graves, como o câncer do colo do útero e outros tipos de tumores. No entanto, com medidas preventivas adequadas e exames de rastreamento eficientes, é possível reduzir significativamente os riscos associados ao vírus. Mantenha seus exames em dia e consulte um profissional de saúde para orientações personalizadas sobre a prevenção e detecção precoce do HPV.
A Doença de Alzheimer é um dos maiores desafios da medicina moderna, impactando milhões de pessoas em todo o mundo. Agora, avanços tecnológicos permitem diagnósticos mais precoces e acessíveis. O PrecivityAD2™ é um exame inovador que detecta a presença ou ausência de placas amiloides cerebrais, um dos principais marcadores da doença, a partir de uma simples amostra de sangue.
O que é o PrecivityAD2™?
Desenvolvido pela C2N Diagnostics, o PrecivityAD2™ é um exame de sangue clínico que auxilia no diagnóstico da Doença de Alzheimer. Ele identifica a presença de placas amiloides, que estão diretamente associadas às alterações neuropatológicas características da doença.
Diferentemente de exames invasivos, como a punção lombar e a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan), o PrecivityAD2™ oferece uma alternativa mais acessível e menos incômoda para pacientes e profissionais de saúde.
Quem deve fazer o exame?
O PrecivityAD2™ é indicado para pacientes com 55 anos ou mais que apresentam sinais de comprometimento cognitivo leve ou demência e que estejam sendo avaliados para Doença de Alzheimer ou outras condições que causam declínio cognitivo.
Importante: Este exame não é recomendado para pessoas com menos de 55 anos ou para aqueles que não apresentam sinais de declínio cognitivo. Além disso, não deve ser utilizado como um exame de triagem para pessoas assintomáticas ou para monitoramento regular da progressão da doença.
Benefícios do PrecivityAD2™
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Alta tecnologia: O exame utiliza imunoprecipitação seguida de cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas, garantindo um alto nível de precisão na detecção das placas amiloides.
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Menos invasivo: Diferente de métodos tradicionais, como punção lombar, este exame é realizado com uma simples coleta de sangue.
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Rapidez nos resultados: O laudo é disponibilizado para o médico solicitante em até 25 dias após a análise da amostra.
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Maior acessibilidade: Representa um avanço para pacientes e familiares, tornando o diagnóstico mais fácil e acessível.
Como solicitar o exame?
Para realizar o PrecivityAD2™, é necessário um pedido médico. A coleta da amostra de sangue pode ser feita em laboratórios especializados e encaminhada para análise.
Se você ou um ente querido estão passando por avaliação para Doença de Alzheimer, converse com o seu médico sobre o PrecivityAD2™ e veja se esse exame pode ser um recurso valioso para o seu diagnóstico.
O câncer de colo do útero é uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres e está diretamente relacionado à infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano). Essa infecção, muito frequente entre a população, pode levar ao desenvolvimento de células anormais no colo do útero, uma região localizada na parte inferior do útero, em contato com a vagina. Embora a maioria das infecções por HPV desapareça de forma espontânea, em alguns casos, o vírus pode persistir e causar alterações celulares que, se não forem tratadas, podem evoluir para o câncer.
Como o HPV pode causar câncer do colo do útero?
O HPV é um vírus com mais de 100 tipos diferentes, e alguns deles possuem maior risco de causar câncer, conhecidos como HPV de alto risco. Os tipos 16 e 18, por exemplo, estão presentes em cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. Embora o HPV seja comum, nem todas as mulheres infectadas desenvolvem câncer. Muitos fatores, como o tipo específico de HPV, histórico de saúde e até o estilo de vida, influenciam a evolução da doença.
Em casos em que a infecção não é controlada pelo sistema imunológico, o HPV pode levar à formação de lesões precursoras do câncer, que, se não forem detectadas a tempo, podem se transformar em câncer invasivo. Essas lesões podem ser assintomáticas, ou seja, não apresentam sinais visíveis, por isso é fundamental realizar exames preventivos regulares.
Fatores que aumentam o risco de câncer cervical
Além da infecção persistente pelo HPV, existem outros fatores que podem aumentar o risco de desenvolver câncer do colo do útero, como:
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Número elevado de gestações
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Uso de contraceptivos orais
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Tabagismo
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Infecção por HIV
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Outras doenças sexualmente transmissíveis, como herpes e clamídia
Esses fatores combinados podem facilitar o desenvolvimento de lesões no colo do útero, especialmente em mulheres que já possuem o HPV.
A importância do diagnóstico precoce
Apesar do alto índice de infecção por HPV no mundo, o câncer de colo do útero é uma doença que pode ser prevenida com diagnóstico precoce. Em países desenvolvidos, onde o acesso à triagem é facilitado, a detecção precoce de lesões anormais tem permitido tratar até 80% dos casos antes que evoluam para o câncer. Isso é feito por meio do exame preventivo, também conhecido como Papanicolau, que ajuda a identificar lesões precoces no colo do útero.
Como o Laboratório Pasteur pode ajudar
A realização do exame preventivo é simples e rápida, e pode ser um grande aliado na detecção precoce do câncer de colo do útero. No Laboratório Pasteur, oferecemos exames especializados e de alta qualidade para o acompanhamento da saúde ginecológica, com a confiabilidade que você precisa. Consulte seu médico, faça seu exame e conte com o apoio de uma equipe qualificada para cuidar da sua saúde!
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