Quando uma mulher descobre que está grávida, começa uma verdadeira maratona de cuidados: consultas, exames, alimentação, enxoval. Mas tem uma parte super importante do pré-natal que, às vezes, acaba passando batido: a testagem para ISTs como HIV, Sífilis, Hepatite B e C.
O que são as ISTs e por que testá-las na gestação?
As ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) podem ser silenciosas — ou seja, a pessoa nem sempre apresenta sintomas. Durante a gestação, essas infecções podem ser transmitidas para o bebê, o que chamamos de transmissão vertical.
A boa notícia? Com o diagnóstico precoce e o tratamento correto, é possível evitar essa transmissão e garantir a saúde da mãe e do bebê.
Quais exames devo fazer e quando?
A testagem é simples, feita com coleta de sangue. E atenção: os exames precisam ser feitos mais de uma vez durante a gestação! Veja só:
HIV e Sífilis
Na 1ª consulta do pré-natal (preferencialmente no 1º trimestre)
No 3º trimestre da gestação
No momento do parto (mesmo que a gestante já tenha feito antes)
Também em casos de aborto ou situações de risco
Hepatite B
No início do pré-natal
No parto, caso a gestante não tenha feito antes ou não tenha tomado todas as doses da vacina
Hepatite C
No começo do pré-natal
E se o exame der positivo?
Se algum exame indicar a presença de infecção, não é motivo para pânico — é hora de agir! O profissional de saúde vai orientar o tratamento adequado para reduzir (ou até zerar!) o risco de transmissão para o bebê.
Por exemplo:
No caso do HIV, a mãe pode começar a tomar medicamentos antirretrovirais.
Se for hepatite B, o bebê recebe a vacina logo ao nascer + imunoglobulina.
No caso da sífilis, o tratamento com antibióticos é super eficaz.
Tudo isso com um objetivo: proteger o bebê desde o comecinho da vida.
E depois do parto?
Algumas ISTs, como o HIV e o HTLV, podem ser transmitidas pelo leite materno. Por isso, em certos casos, a amamentação precisa ser substituída por outras formas seguras de alimentar o bebê. Nada disso é decidido sozinho o médico vai acompanhar e indicar o melhor para cada caso.
E um lembrete importante: nada de amamentação cruzada, hein? Mesmo que seja “só um pouquinho” ou “só pra ajudar”. Se a outra mulher vive com HIV ou HTLV, o risco de transmissão é real.
Informação = proteção
Fazer os exames no pré-natal é mais do que uma recomendação médica. É um ato de cuidado, de amor e de responsabilidade com a própria saúde e com a vida que está chegando.
Então, se você está grávida, ou conhece alguém que esteja:
Incentive a fazer os exames completos;
Acompanhe o cartão da gestante;
E, claro, mantenha o acompanhamento médico em dia.
Porque prevenir é sempre melhor!
Quando foi a última vez que você fez um check-up completo? Se você precisou pensar muito antes de responder, esse texto é pra você.
As doenças cardiovasculares, como infarto, hipertensão e AVC, são silenciosas e perigosas. Muitas vezes, quando os sintomas aparecem, o problema já está instalado. A boa notícia? Grande parte dessas doenças pode ser prevenida com hábitos saudáveis e exames simples de rotina.
Mas afinal, o que são esses exames laboratoriais?
São aqueles exames de sangue (e às vezes de urina) que ajudam a monitorar como anda a saúde do seu corpo. Eles revelam sinais precoces de que algo pode estar fora do lugar, mesmo antes de você sentir qualquer sintoma.
E quando o assunto é coração, alguns exames merecem atenção especial!
Os campeões da prevenção cardiovascular:
1. Colesterol total e frações (HDL, LDL e triglicerídeos)
Eles ajudam a identificar o risco de acúmulo de gordura nas artérias — o famoso “entupimento” que pode levar a infartos e AVCs.
Dica: LDL alto = alerta ligado! HDL alto = proteção pro coração.
2. Glicemia em jejum
Mostra se há risco de diabetes ou pré-diabetes. O excesso de açúcar no sangue danifica os vasos sanguíneos e aumenta o risco de doenças cardíacas.
3. Hemograma completo
Analisa a saúde geral do sangue. Pode indicar anemia, infecções e até sinalizar problemas mais sérios.
4. Função renal (ureia e creatinina)
Os rins e o coração trabalham juntos. Se um não vai bem, o outro sofre. Por isso, é importante checar se os rins estão filtrando direitinho.
5. Proteína C reativa (PCR)
Ajuda a identificar processos inflamatórios no corpo — inclusive aqueles silenciosos que podem afetar o coração.
6. TSH e T4 livre (função da tireoide)
A tireoide influencia o metabolismo, e alterações podem impactar diretamente na frequência cardíaca e pressão arterial.
Com que frequência devo fazer esses exames?
Para pessoas saudáveis, o ideal é fazer um check-up completo uma vez por ano. Mas, se você tem histórico familiar de problemas cardíacos, pressão alta, colesterol elevado ou diabetes, é bom conversar com seu médico, ele pode recomendar exames mais frequentes.
E se algo der alterado?
Calma! Muitas vezes, pequenas alterações podem ser resolvidas com mudanças simples: alimentação mais equilibrada, mais movimento no dia a dia e controle do estresse.
Mas é o médico quem vai orientar o melhor caminho.
Prevenção é a melhor escolha!
Lembre-se: cuidar do coração não é só para quem já tem problema. É pra quem quer viver mais, com qualidade e energia. Fazer exames laboratoriais regularmente é uma forma inteligente e simples de ficar um passo à frente das doenças.
Então já coloca na agenda: hora do check-up!
Seu coração vai agradecer.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são um tema de saúde pública muito importante, e entre elas, a sífilis e o HIV estão entre as mais preocupantes. Ambas podem ser silenciosas nos estágios iniciais, mas, se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo, podem causar complicações graves.
A boa notícia é que, com prevenção, informação e exames em dia, é possível evitar essas infecções e manter a saúde protegida. Vamos entender melhor cada uma delas?
O que é Sífilis?
A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum e pode se manifestar em diferentes estágios, com sintomas que variam de acordo com a fase da doença. Ela é transmitida principalmente pelo contato sexual desprotegido e, em alguns casos, pode ser passada da mãe para o bebê durante a gravidez.
Principais sintomas da sífilis
- Sífilis primária: Aparece uma ferida indolor (cancro duro) na região genital, boca ou ânus, que desaparece sozinha após algumas semanas.
- Sífilis secundária: Surgem manchas avermelhadas na pele, especialmente nas palmas das mãos e solas dos pés, além de febre, dor de cabeça e ínguas.
- Sífilis latente: Não apresenta sintomas, mas a infecção ainda está ativa no organismo.
- Sífilis terciária: Quando não tratada, pode afetar órgãos como o cérebro, coração e ossos, causando complicações graves.
Tratamento: A sífilis tem cura e é tratada com antibióticos (geralmente penicilina).
O que é o HIV?
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ataca o sistema imunológico, enfraquecendo as defesas do corpo e tornando-o mais vulnerável a infecções. Se não tratado, pode evoluir para a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que é a fase mais avançada da infecção.
O HIV é transmitido principalmente por meio de:
- Relações sexuais desprotegidas;
- Compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas;
- Transmissão de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Principais sintomas do HIV
Nos estágios iniciais, o HIV pode não apresentar sintomas ou causar sinais semelhantes a uma gripe, como:
- Febre persistente;
- Suor noturno;
- Cansaço excessivo;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Ínguas inchadas.
A infecção pelo HIV não tem cura, mas com o tratamento correto (Terapia Antirretroviral – TARV), é possível viver com qualidade e evitar complicações.
Como se prevenir das ISTs?
A prevenção é a melhor forma de evitar a sífilis, o HIV e outras ISTs. Algumas medidas essenciais incluem:
- Uso de preservativo em todas as relações sexuais (camisinha masculina ou feminina).
- Exames regulares, mesmo sem sintomas.
- Testagem do parceiro(a) antes de relações sem proteção.
- Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV, indicada para grupos de risco.
- Profilaxia Pós-Exposição (PEP) em caso de exposição ao HIV.
A importância dos exames
Muitas pessoas têm ISTs sem saber, pois algumas infecções podem ser assintomáticas. Por isso, fazer exames regularmente é fundamental para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz.
No Laboratório Pasteur, você pode realizar testes para ISTs de forma rápida, segura e confiável. Se cuide e mantenha sua saúde em dia!
A hipertensão arterial é uma das principais causas de doenças cardiovasculares no mundo, sendo responsável por um alto número de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). No entanto, novos estudos têm mostrado que outros fatores, além da pressão arterial elevada, podem aumentar o risco de complicações no coração e nos vasos sanguíneos.
Um desses fatores é a Lipoproteína(a), também chamada de Lp(a), um marcador genético que tem ganhado destaque como um importante indicativo de risco cardiovascular. Mas afinal, o que é a Lp(a) e por que ela merece atenção?
O que é a Lipoproteína(a)?
A Lipoproteína(a) – ou simplesmente Lp(a) – é uma partícula semelhante ao colesterol LDL (o chamado "colesterol ruim"). No entanto, a Lp(a) contém uma proteína adicional chamada apolipoproteína(a), que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
Ao contrário do colesterol LDL, que pode ser reduzido por mudanças na alimentação e uso de medicamentos como as estatinas, os níveis de Lp(a) são determinados geneticamente e não sofrem grandes alterações com a dieta ou o estilo de vida.
Quais são os valores normais da Lp(a)?
Os níveis de Lp(a) no sangue podem variar de pessoa para pessoa. No geral, considera-se:
Baixo risco: Abaixo de 30 mg/dL
Risco aumentado: Acima de 50 mg/dL
Alto risco cardiovascular: Acima de 100 mg/dL
Pessoas com níveis elevados de Lp(a) têm maior propensão ao acúmulo de placas de gordura nas artérias (aterosclerose), tromboses e inflamações nos vasos sanguíneos, o que pode levar a infartos e AVCs.
Quem deve medir a Lipoproteína(a)?
- A dosagem da Lp(a) não faz parte dos exames de rotina, mas algumas pessoas devem realizar o teste para avaliar o risco cardiovascular com mais precisão. Isso inclui:
- Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares precoces (casos de infarto ou AVC antes dos 55 anos em homens e 65 anos em mulheres);
- Pacientes com colesterol LDL alto sem causa aparente;
- Pessoas com histórico familiar de Lp(a) elevada;
- Pacientes com doença arterial coronariana precoce, mesmo sem outros fatores de risco.
Se você se encaixa em algum desses perfis, é importante conversar com um especialista em cardiologia e realizar o exame de Lp(a) para um acompanhamento mais detalhado da sua saúde cardiovascular.
O que fazer quando a Lp(a) está elevada?
Como a Lp(a) tem origem genética, não há um tratamento específico que a reduza de forma significativa. No entanto, algumas medidas podem ajudar a controlar o risco cardiovascular:
- Manter a pressão arterial sob controle;
- Reduzir outros fatores de risco, como colesterol alto e diabetes;
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Adotar uma alimentação saudável e equilibrada;
- Consultar um cardiologista para acompanhamento e possíveis tratamentos personalizados.
A hipertensão arterial e os níveis elevados de Lipoproteína(a), podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares silenciosas e perigosas. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais.
Se você tem histórico familiar de problemas cardíacos ou deseja uma avaliação mais detalhada da sua saúde cardiovascular, consulte um especialista e realize seus exames no Laboratório Pasteur.
Cuidar do coração é um compromisso com a vida!
O Papilomavírus Humano (HPV) é um dos vírus mais comuns transmitidos sexualmente e pode afetar tanto homens quanto mulheres. Ele se instala principalmente nas mucosas oral, genital e anal, sendo a principal via de transmissão o contato sexual, incluindo relações orais e genitais. Em alguns casos raros, o vírus pode ser transmitido durante o parto ou por meio de objetos contaminados.
HPV de Alto Risco e o Câncer
Embora a maioria das infecções por HPV resulte em lesões benignas, como verrugas genitais, algumas variantes do vírus apresentam maior potencial oncogênico. Essas variantes são conhecidas como HPV de alto risco e podem causar infecções persistentes associadas ao desenvolvimento de câncer.
Os subtipos 16 e 18 são os mais preocupantes, pois estão presentes em aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo do útero. Além disso, o HPV de alto risco também pode estar associado a outros tipos de câncer, como os de pênis, orofaringe e região anal.
Como detectar o HPV de Alto Risco?
A detecção do HPV de alto risco deve ser feita por meio de exames específicos. A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) recomenda que a pesquisa molecular do HPV seja realizada apenas em casos com alterações detectadas no exame de Papanicolau ou em outras situações clínicas específicas.
O exame HPV DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DE ALTO RISCO (HPV-AR) é uma das principais ferramentas laboratoriais para identificar a presença do vírus.
Características do exame:
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Metodologia: PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em Tempo Real
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Material coletado: Amostras de lesões suspeitas do colo do útero, secreção vaginal, vulva, região perineal, perianal, anal, pênis, bolsa escrotal e cavidade oral.
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Composição: Detecção de 14 genótipos de alto risco, incluindo 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68. O exame ainda realiza a genotipagem específica dos subtipos 16 e 18.
Prevenção: Como se proteger do HPV de Alto Risco?
A melhor forma de prevenção contra o HPV de alto risco é a vacinação. A vacina contra o HPV está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos e também para outros grupos específicos e também em clínicas privadas. Além disso, o uso de preservativos em todas as relações sexuais reduz significativamente o risco de transmissão do vírus.
A realização periódica do exame de Papanicolau para mulheres também é essencial para detectar precocemente alterações celulares que possam indicar a presença do HPV de alto risco e prevenir complicações mais graves.
O HPV de alto risco é uma infecção silenciosa que pode levar a complicações graves, como o câncer do colo do útero e outros tipos de tumores. No entanto, com medidas preventivas adequadas e exames de rastreamento eficientes, é possível reduzir significativamente os riscos associados ao vírus. Mantenha seus exames em dia e consulte um profissional de saúde para orientações personalizadas sobre a prevenção e detecção precoce do HPV.
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